MUITA MENSAGEM E POUCO RESULTADO
Recebi dezenas de mensagens de todo tipo, áudios e banners sobre uma manifestação que está sendo organizada para o dia 7 de setembro em Brasília.
O movimento vem sendo liderado pelo cantor Sergio Reis, empresários do agronegócio, caminhoneiros, artistas e anônimos.
Fala-se num prazo de 72 horas para a tomada de decisões, após a entrega de petição ao Presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM), onde os manifestantes solicitarão o impeachment dos Ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, ambos do Supremo Tribunal Federal.
Na pauta de reivindicações, também está o voto impresso e a promessa de “parar o Brasil”, após o prazo estabelecido.
O movimento afirma ainda que terá capacidade de produção de 500 mil refeições por dia.
O OUTRO LADO
Há um setor dos caminhoneiros – influenciados pela esquerda e com projetos políticos – que dizem “não reconhecer e nem participar do movimento”.
Andaram até fazendo assembleias no Porto de Santos e afirmaram que não participarão, contrários à pauta.
Plinio Dias, presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Carga (CNTRC), disse que: "Sérgio Reis não representa nem os artistas, quanto mais os caminhoneiros".
E como é usual no meio da esquerdalha brasileira, os termos pejorativos e ofensivos foram distribuídos a mancheias, como sempre.
JÁ CITEI
Escrevi em outra oportunidade, o seguinte:
São manifestações demais, movimentos demais, conversa demais e nada de concreto, nada de ação.
O que transparece é que “o povo brasileiro, apenas, está aprendendo a fazer movimentozinhos que não servem para nada” e com isso, os alvos dormem serenos e tranquilos, intocáveis.
Mas também já falei sobre o quantitativo da paciência: vai chegar um momento em que a coisa vai transbordar e isso poderá acontecer a partir do dia 7 de setembro.
HÁ INTERFERÊNCIA, SIM
Há tempos que o Supremo Tribunal Federal vem Legislando, determinando passos do Congresso Nacional, onde a grande maioria está com o rabo preso.
No mesmo procedimento, o STF vem se arvorando em poderes exclusivos do Executivo.
E faz mais tempo ainda que o STF julga seletivamente. Não precisa ser um expert em Direito para se ver isso.
Aliás, grandes juristas brasileiros – entre eles, Ives Gandra – falam abertamente sobre os momentos em que ministros do STF extrapolam competências.
Alguém precisa colocar freio nisso tudo, antes que a coisa descambe para uma guerra civil.
POR QUE INVOCAM O ARTIGO 142
Vamos ao que está escrito na Constituição Federal:
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.
Estamos correndo riscos na garantia da Lei e da ordem?
Alguém está usurpando o que não lhe compete?
Vamos aguardar os acontecimentos!
Uma coisa é certa: muitos torcem pelo derramamento de sangue em solo brasileiro.
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