FICA PARA A PRÓXIMA
A alardeada reunião do MDB que aconteceu ontem em Florianópolis, onde – segundo consta – deveriam definir o candidato do partido para o pleito de 2022 – deu em nada.
Foi coisa do tipo: fizemos uma reunião para marcarmos outra reunião.
Nada do que haviam dito anteriormente, aconteceu!
Celso Maldaner – Presidente Estadual da sigla – não declinou da sua candidatura em favor de Antidio Lunelli – prefeito de Jaraguá do Sul.
Os presentes disseram que Dário Berger fez um discurso murcho, sem entusiasmo e ainda saiu antes do final.
Deputados emedebistas defenderam a aliança com o atual governador, Carlos Moisés.
Aquele propalado “protagonismo emedebista” está ficando muito mais para a coadjuvância.
GRANA ABUNDANTE
Houve relatos de que muitos prefeitos do MDB estão felizes com Moisés e a farta distribuição de recursos, ou seja, sucumbiram ao projeto do partido – se é que existia um.
A leitura correta é de quem – tal qual aconteceu em outras oportunidades (desde a morte de Luiz Henrique da Silveira), o MDB está sem rumo e não consegue uma definição.
São muitos interesses que extrapolam o projeto para o Estado.
Com isso, a sigla vai definhando e os filiados perdendo o entusiasmo inicial.
Começam a ver dificuldades, como por exemplo: como lidar com os Deputados que se aliaram à Moisés, como dizer ao Estado que Moisés – agora – é um bom candidato.
FANTASMA
Por mais que o governador Moisés se esforce, o fantasma dos respiradores paira sobre seu nome.
Ainda não ficou claro para o catarinense, o final da fatídica compra de R$ 33 milhões e isso será larga e amplamente explorado na campanha eleitoral.
No entanto, o atual governador está cheio de moral.
Até o PSDB cogita convidá-lo para as fileiras, já que Merísio não decola nem com reza brava.
INDEFINIÇÕES PREJUDICIAIS
Toda indefinição é prejudicial!
Esse vai – não vai (marca e desmarca) deixa algumas dúvidas na cabeça do eleitor, já muito desconfiado da política: existe um projeto? Quais partidos integram?
Lembrando que ainda existe a definição dos candidatos ao cargo de Deputado Estadual e Federal.
Quanto mais demoram – mais atrasam as devidas apresentações, apesar de alguns tentando marcar presença, mostrar a cara e claro, objetivando 2022.
Sinceramente? Não sei se “paciência” é um termo a ser empregado na política em determinadas situações.
Acho que “decisão” é uma palavra mais apropriada.
O TREM JÁ APITOU
Disse recentemente – numa analogia simplória – que candidatura é como comprar a passagem para uma viagem de trem.
Com dia a hora marcada para a partida – certamente – não é o trem que espera o passageiro, muito pelo contrário.
O que estamos vendo dentro do MDB é a seguinte situação:
- O trem já apitou e não sabem onde enfiaram o bilhete da passagem!!
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