IMAGINEMOS
CENÁRIO 1
A oposição ao presidente Jair Bolsonaro e a imprensa necrotério – em dado momento viveram o ufanismo com a decisão do Ministro Luís Roberto Barroso pela abertura da CPI da Covid-19.
Com “vivas e gritinhos histéricos”, imaginaram:
- Teremos muitas pautas e agora, o homem entra em queda descendente de vez!!
Foram para os botecos e até comemoraram, antecipadamente.
CENÁRIO 2
Esqueceram do Senador Eduardo Girão – que já havia feito a leitura do seu requerimento em tribuna - aceito pelo Presidente do Senado – apontando a correlação entre os fatos, ou seja:
- CPI da Covid-19 envolve verbas federais
- O dinheiro do governo foi enviado para Estados e Municípios
- As denúncias por desvios, superfaturamento, assemelhados e correlatos, pululam
- Os recursos saíram de um único cofre
- Vamos investigar todos
Aceito o requerimento, apensados os fatos e já começaram as dores de cabeça.
CENÁRIO 3
Entre os apontados na malversação do dinheiro recebido – e são muitos – estão governadores e prefeitos que alimentam a imprensa necrófila.
Mais: dão guarida aos contrários, à esquerdalha que prega “o quanto pior, melhor”.
Serão pegos com “a boca na botija” e os apostadores do caos verão os seus envolvidos nas apurações, criminalização das ações e oxalá, cadeia para alguns.
CENÁRIO 4
Derrubarão os seus para que o Presidente seja atingido?
Cortarão na própria carne?
Se bem que, o papel de alcaguete, o dedurismo, o entreguismo, sempre esteve presente nos integrantes da esquerda brasileira.
Livrando o próprio couro – muitos que fazem pose de “lutadores pela liberdade”- foram autores de delações relatando as falcatruas dos “cumpanheros”.
Se lembram do quanto Antonio Palocci, entregou?
Vamos ver quem tem garrafa vazia para vender.
CENÁRIO 5
Transcende a imaginação pensar quais serão os apontamentos -ou os trabalhos nos bastidores - dos senadores Jader Barbalho e Renan Calheiros.
O primeiro é pai de Helder Barbalho - governador do Pará - várias vezes "visitado"pela Polícia Federal por denúncias envolvendo recursos federais destinados à pandemia.
O segundo é pai de Renan Filho - governador de Alagoas - que também pode virar alvo!
NA TARDE DE ONTEM
O senador Jorginho Melo, presidente estadual do PL, foi indicado pelo líder do bloco DEM,PL, PSC, para participar da CPI da Pandemia, que vai investigar a atuação do governo federal durante a calamidade do coronavirus e também o desvio de bilhões de reais por Estados e Municípios.
E MOISÉS FALOU
No dia de ontem – através das suas redes sociais – o governador afastado de Santa Catarina, se manifestou.
Disse que realizou toda as providências necessárias “tão logo tomei conhecimento desse lamentável episódio”.
“Determinei todas as medidas que estavam ao meu alcance para que a investigação fosse iniciada o mais rapidamente possível, inclusive antes mesmo de o caso vir à tona pela imprensa, a fim de reaver os recursos públicos na sua totalidade”
A nota na íntegra diz:
"Carlos Moisés
A manifestação da Procuradoria-Geral da República pelo arquivamento do caso reflete as mesmas conclusões da Polícia Federal, do Ministério Público do Estado e do Tribunal de Contas.
Enquanto chefe do poder executivo, tão logo tomei conhecimento desse lamentável episódio determinei todas as medidas que estavam ao meu alcance para que a investigação fosse iniciada o mais rapidamente possível, inclusive antes mesmo de o caso vir à tona pela imprensa, a fim de reaver os recursos públicos na sua totalidade".
Na decisão que inocentou Moisés, a subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, concluiu, após análise das provas, que não há qualquer responsabilidade do governador em relação à compra e que ele não teria se omitido do dever de fiscalização. Agora, a investigação volta para Florianópolis, onde será apurada a conduta dos demais envolvidos.
Uma frase já ecoa nos ouvidos da governadora interina, Daniela Reinehr:
- Tchau, querida!
PODE ISSO?
Deputado Laercio Schuster do PSB, integrante do Tribunal Misto que julgará o governador afastado Carlos Moisés (PSL), indicou o nome de André Espezim, o Dedeco - para o cargo de Secretário Adjunto de Infraestrutura e Mobilidade do Estado.
A nomeação ocorreu no dia 1 de abril, o dia da mentira , mas é verdade!
Schuster votou pelo prosseguimento do processo de impeachment contra Moisés.
Seria uma espécie de "toma lá, dá cá"?
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