GENÉTICA
Diante de tantas ações da Polícia Federal (outras da Polícia Civil nos Estados) de combate aos desvios de recursos públicos no Brasil, a conclusão só pode ser: roubar é do DNA do brasileiro.
Parece algo nato, endêmico!
Não passa dia que não tenhamos operações em busca de fraudadores nos mais diferentes e essenciais segmentos.
Desde o início da pandemia do coronavírus, a roubalheira se estendeu no país de norte a sul.
PENALIDADES
Com a mesma sanha que os pilantras metem a mão nos cofres públicos, a Justiça deveria ser instrumentalizada para o combate.
Mais: nos casos de saúde pública, as penas deveriam ser quintuplicadas como forma de desestimular os malfeitores.
Além disso, o correto seria vasculhar sua vida e expropria-lo de todo bem com origem duvidosa.
Com uma Justiça lenta e branda, os caras afanam e ainda dão risadas na cara da sociedade brasileira.
DE TUDO
O que mais impressiona é que os bandidos não selecionam setores para os assaltos.
Vão da pandemia, licitações de obras, compras de medicamentos e insumos, passam por emendas parlamentares, convênios diversos e chegam até na merenda escolar.
Há um detalhe interessante nisso tudo: há sempre um político (ou ex) graúdo por trás da roubalheira.
Esquemas que beneficiam financiadores de campanha, amigos e familiares.
Para constatar tudo isso, o interessado deve buscar “a capivara” dos nossos representantes em Brasília.
A grande maioria está com o rabo preso em alguma falcatrua.
NOVIDADE
As mudanças eleitorais aprovadas recentemente em Brasília – coligações – fusões e etc. – já começam a apontar para os primeiros resultados.
Há dias, o chamado Centrão – formado pelos partidos PSL, PP e PRB – conversam sobre a fusão numa única sigla para dar sustentação ao Presidente Jair Bolsonaro.
Em se concretizando, a nova sigla já nasceria com a maior bancada da Câmara: 126 deputados.
LEITURA
Há uma leitura – no mínimo – curiosa que se pode fazer acerca da novidade: as três siglas estão apostando na reeleição de Bolsonaro em 2022.
Lembrando que “fusão” se trata de algo bem diferente de “coligação”.
Outros partidos poderão fazer parte, como por exemplo: Podemos, Patriotas, PL e etc.
Literalmente: o tabuleiro de xadrez promete muito para o ano que vem.
ASSOMBRAÇÃO
Quem acha que o caso dos respiradores em Santa Catarina será empurrado para debaixo do tapete – com toda certeza – está muito enganado.
No momento certo da campanha eleitoral de 2022, o caso com riqueza de detalhes e possivelmente, os mais sórdidos – virá à tona.
Será o fantasma que rondará Moisés e seus apoiadores no próximo pleito.
Imaginem qual será a reação do eleitor – e isso vai acontecer – com a seguinte informação:
- O candidato tal ajudou o Moisés no caso dos respiradores! Vai votar nele?
Pelo visto, os que estão se fartando agora – e são muitos - não estão se lembrando disso.
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