FIM DOS TEMPOS
O Ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal piorou uma situação que já estava ruim.
Ao tirar o sigilo da ação de busca e apreensão em empresas e residências de empresários, deixou claro que agiu “com base numa reportagem”, o que é um disparate, um acinte, uma aberração jurídica.
O alegado artigo 240 do Código de Processo Penal passa muito longe da interpretação do Ministro. Moraes quis dar o tom, mas desafinou.
E se lembrem que sua origem é no Ministério Público, portanto, conhecedor dos ritos processuais, o que tem desrespeitado reiteradamente.
Nem precisa ser um jurista de “elevado saber” para apontar as ilegalidades cometidas por Moraes.
O que mais causa espécie é a covardia do Senado Federal, o órgão de fiscalização do STF.
Rodrigo Pacheco deve ter muitos “interesses pendentes” no STF para se mostrar tão frouxo.
E os demais Ministros do STF não falam nada? Estão anuindo com as ilegalidades cometidas por Moraes?
Sem falar que o tal inquérito das Fake News, decorridos 3 anos, saiu do nada e chegou a lugar nenhum.
Algumas pessoas foram citadas, mas até hoje não sabem qual é a acusação – como é o caso do Deputado Estadual Kennedy Nunes do PTB, intimado algumas vezes e com depoimento adiado e por algo bem simples: nem ele e nem seu advogado tiveram acesso ao processo.
INCITAÇÃO AO CRIME
Um mentecapto de nome Julian Fuks, jornalista do UOL (tinha que ser) sugere em sua coluna do dia 27 de agosto que haja um ato terrorista nas manifestações de 7 de setembro.
O título é tão idiota quanto o autor:
“Precisa-se de terrorista, capaz de um ato sutil que transforme a história”.
A sua diarreia mental descreve um terrorista da sua necessidade:
“Precisa-se de um terrorista inadaptado às urgências opressivas do trabalho, mas disposto a trabalhar no feriado de 7 de setembro”.
É a prova cabal da contaminação das redações ou a pobre criatura teria escrito sob o efeito de alguma droga?
Sugerir um ato terrorista não diz nada aos Ministros do STF?
VIVA A INTERNET
Há tempos que repito:
“A internet será a grande ferramenta de comunicação das eleições de 2022”.
Além de possibilitar ao eleitor que a informação esteja na palma da mão e no tempo que desejar, ainda temos mais dois temperos:
1 – Vídeos com falas e pronunciamentos de políticos, eternos candidatos, contrariando tudo o que pregam hoje. Os “vale a pena ver de novo” são demais e não há máscara que resista.
2 – A reação dos eleitores às postagens de candidatos em redes sociais.
Tenho tido a curiosidade de acompanhar alguns postulantes e confesso que fiquei assustado com a rejeição.
Até pretendia publicar com nomes, horário de publicação e etc, tudo o que “printei”, mas achei humilhante demais.
Serei mais sutil e para isso, cortei o nome do candidato.
No entanto, a política também permite a aplicação da máxima do “plantio e colheita”.
Eleição é tempo de colheita!
Pelo visto, a safra não será boa.
Comentários: