NÃO DESISTE
O governo do “presimente” insiste na volta da cobrança do acintoso “imposto sindical”.
Não! A intenção não é trazer nenhum benefício aos trabalhadores como querem fazer crer.
O que pretendem é um “novo fundo eleitoral” para o próprio partido (PT) e seus aliados.
Há detalhes sórdidos na intenção:
- O governo quer instituir a obrigatoriedade com decisões dos interessados (maioria simples vence as votações e fim de papo).
- Não quer que o dinheiro arrecadado (eram R$ 3 bilhões por ano) em 2017 (quando acabou a contribuição com a reforma trabalhista) fique com os sindicatos das categorias.
- Por Lei quer estabelecer que “toda a grana” seja repassada para as federações e confederações sindicais, ou seja, a destinação será do modo que bem entenderem.
- A intenção é que todo dinheiro ou pelo menos a maior parte do que for arrecadado, seja utilizado no financiamento de campanhas eleitorais que interessam ao governo.
- Além do próprio PT que seria o grande beneficiário, os demais partidos satélites que fazem parte da base governista (são 14 atualmente), também estão de olho numa fatia.
A coisa é tão escancarada e a destinação tão aviltante que os sindicatos não concordam com o repasse.
A farra sempre foi grande com o dinheiro do trabalhador: ia de colônia de férias, assessorias e cursos inexistentes, sempre em regiões de praias paradisíacas.
Pudores? Esqueçam!
COMENTA-SE
Nos bastidores do Ministério Público de Santa Catarina há um tema que pode desencadear mais uma ação do GAECO - Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado: iluminação pública.
Vira e mexe, o tema volta a ser motivo de burburinhos, mas ainda não saiu “para o estouro”.
Dizem que “será grande”!
Em tempos de tantas operações do GAECO (chega a ser engraçado porque a cada dia surge uma nova), as conjecturas passam como sendo “apenas mais uma teoria da conspiração” para medir a temperatura.
Teoria ou apenas disse-me-disse, as conversas não deixam de causar arrepios.
Em ano eleitoral, o caso é de uns 50 arrepios diferentes.
AQUI, ALI E ACOLÁ
Deputado Mauro de Nadal, Governador Jorginho Melo, Deputado Antídio Lunelli e Senador Jorge Seif - para quem sabe fazer a leitura é significativo.
Quem é atento aos acontecimentos está vendo e lendo informações sobre a movimentação entre PL e MDB em Santa Catarina.
Uma nota aqui, outra ali e mais uma logo adiante em jornais ou colunistas que reverberam o assunto, principalmente, em Florianópolis.
O governador Jorginho Melo tem estendido convites aos parlamentares do MDB (Mauro de Nadal e Antídio Lunelli) para cenários que permitem imaginar tratativas ou os preparativos para um caminho.
Exemplo? A viagem oficial para países do Oriente Médio.
As velhas raposas do MDB, como os ex-governadores Paulo Afonso e Pinho Moreira, andam queixosos e andaram expondo os beicinhos.
Reclamam que o partido (MDB) não passa de mero coadjuvante no cenário político catarinense.
Devem estar ruins de memória ou muito esquecidos do que “aprontaram em 2022”.
O partido estava pronto para ser protagonista e “os caciques” tramaram nos bastidores, na calada da noite.
Mesmo sabendo do “fiasco claríssimo” do projeto que pretendiam, a escolha de Udo Döehler, sepultou o entusiasmo da época, apagou a chama, brochou, diriam alguns.
Agora, os mesmos que armaram a arapuca, reclamam.
Em 2022, o cavalo estava encilhado.
Agora e como diz o ditado, Inês é morta.
Lembrando que há todo um cenário a ser construído para 2024 e 2026.
Jorginho Melo não é bobo e já percebeu que “os nomes fortes do MDB precisam ser conquistados”.
Daí os convites para lideranças em ascensão.
Lembrando:
“Política é como nuvem: no minuto seguinte já mudou”.
Comentários: