MORTE E CONTAMINAÇÕES
O Reino Unido anunciou a primeira morte causada por Covid-19 e provocada variante Ômicron.
De um dia para o outro, o aumento nas contaminações foi de 64%, algo assustador.
Por sua vez, a OMS – Organização Mundial de Saúde – alertou para a gravidade possível da nova variante, capacidade de infecção mesmo entre vacinados e etc.
Pelas bandas de cá, alguns políticos estão mais preocupados em colher dividendos eleitorais com a realização do carnaval – já que teremos eleições em 2022.
Vamos ver quem vai assumir as responsabilidades, caso aconteça uma nova onda de mortes provocada pelas aglomerações.
PESQUISAS
A empresa Brasmarket divulgou pesquisa eleitoral sobre a corrida ao Planalto. Segundo os dados, Jair Bolsonaro está na frente do cenário.
Ele lidera as intenções de votos para o primeiro turno com 34,8%, seguido pelo ex-presidente Lula (PT), com 19%. Brancos/nulos (12,5%) e aqueles que não sabem/indecisos (17,7%) representam 30,2% do eleitorado.
No segundo “pelotão” de pré-candidatos à Presidência para o ano que vem, Sergio Moro (Podemos) aparece com 7,8%, Ciro Gomes (PDT) tem 5,2%, João Doria (PSDB) 2,4%, Luiz Mandetta (DEM) 0,4% e Simone Tebet (MDB) é a lanterna com 0,3%.
Ainda temos muito chão pela frente, mas alguns nomes não decolam nem com reza.
Conforme dados, o ex-juiz Sergio Moro já deixou outros presidenciáveis para trás.
Brevemente – com mais duas ou três pesquisas – deverá encostar em Lula e em seguida, ultrapassá-lo.
EM SANTA CATARINA
Não sobrou outro filiado para o Progressista, a não ser Espiridião Amin para disputar o governo do Estado.
Pelo menos é o mais conhecido e já exerceu o cargo.
No entanto, as pessoas fora do meio precisam considerar algo para entender o tabuleiro de xadrez eleitoral.
Se um partido afirma não ter candidato, o caminho é a perda do poder de negociação.
Quem não oferece um nome, o descarte é líquido e certo – porque a briga fica limitada ao Legislativo.
Os progressistas precisam fazer parte de alguma aliança e para isso, o poder de negociação (e ter um postulante ao governo é fundamental) precisa ser reforçado.
A disputa em Santa Catarina deverá ser de “cachorro grande”.
ACONSELHADO
O prefeito de Chapecó João Rodrigues do PSD – uma das figuras cotadas para a disputa do governo catarinense em 2022 – disse em alto e bom som que não apoiará o candidato do seu partido, senador Rodrigo Pacheco, caso venha disputar a Presidência da República.
João Rodrigues afirmou ser Bolsonaro “até debaixo d’água”.
Segundo consta, também teria sugerido ao Presidente que fique fora da disputa eleitoral em Santa Catarina no primeiro turno.
Acontece que Bolsonaro tem uma dívida política com Jorginho Melo do PL – por todo apoio dado no Senado Federal, mas não pode preterir o nome de Antídio Lunelli do MDB – forte candidato.
No segundo turno, a conversa é outra.
FALANDO EM ANTÍDIO
O prefeito de Jaraguá do Sul será meu entrevistado nesta quinta-feira, dia 15.
Vamos fazer um balanço do ano de 2021, economia, projetos executados, ações planejadas para 2022 e claro, política com as eleições no Estado.
Nesta quarta-feira, às 19 horas.
Você pode acompanhar no Youtube (programa Sergio Peron) e também no facebook e instagram (@pensejornal).
Comentários: