LADO A
O Governador Moisés (PSL) sabe que está pisando em ovos na atual situação do Coronavírus no Estado de Santa Catarina.
Desde o início da pandemia em fevereiro do ano passado, a coleção de erros estratégicos desgastou o governo, a equipe, sem falar na quantidade de problemas que ainda tem causado e continuará causando.
Do escândalo dos respiradores – sem explicações plausíveis até hoje – os pedidos de impeachment, acusações graves contra a equipe de governo e o próprio chefe do Executivo, fechado numa redoma.
Governando à distância, os apontamentos que são muitos e em diversos setores administrativos, mostraram erros grosseiros.
LADO B
No momento de tomar uma decisão mais firme e observando os erros passados, o Governador optou por uma medida paliativa: lockdown de final de semana.
Não vai resolver!
Entidades representativas sugeriram que fossem 14 dias e não foram atendidas. Receberam 6 páginas de justificativas (publicadas na íntegra no nosso Portal) e salvo um acidente de percurso tudo continuará assim, ou seja, fechamentos em finais de semana.
Claro que a situação é gravíssima, mas quem pensou em isolamento de 14 dias se esqueceu de outras coisas: como ficam os autônomos que ganham hoje para comerem hoje?
E o pessoal de eventos que amarga o abandono há mais de ano?
E o comércio “não essencial” que se arrasta pelo mesmo período?
Todos que pediram o prolongamento do lockdown terão seus pagamentos creditados em conta no final do mês.
Já os outros...
AINDA O CÓDIGO DE ÉTICA
Tenho dito repetidamente que: para falar de determinado assunto é preciso domínio do tema, conhecimento de causa, estudar a matéria.
No entanto, o número de “entendidos” em redes sociais é algo pavoroso.
A primeira votação do tal Código de Ética na Câmara de Vereadores de Jaraguá do Sul – ocorrida na semana passada – não tem significado nenhum.
Só aconteceu porque – caso em contrário – sem votação trancaria a pauta e nada poderia ser votado.
Há promessas de muitas emendas – que receberão votação em separado – por parte dos que temem a tipificação de possíveis “escorregões” no exercício do mandato.
Mais: entre a primeira e a segunda votação – existe um rito chamado “interstício”, o que poucos conhecem.
Mais ainda: para ser aprovado e porque se trata de projeto modificativo, a votação precisará ser absoluta, ou seja, 2/3 dos vereadores, o que é igual a 8 votos.
PROMESSA
Candidatos do PSL nas eleições de 2020 em São José – região da grande Florianópolis – estão prometendo a construção de “um varal de contas” em Jaraguá do Sul.
Segundo um dos devedores, o advogado Fernando Anselmo que concorreu e fez 16 mil votos, a situação é vexatória.
Houve promessas de recursos para a campanha e oriundos do fundo partidário, o que não aconteceu. Os credores estão cercando os devedores (que não sabem como quitar as contas) nas ruas.
Os deputados Coronel Mocelin e Fábio Schiochet – estadual e federal, respectivamente – prometeram que viria dinheiro do PSL.
Os devedores prometeram uma nota conjunta e que farão um varal com as contas e irão pendurá-lo em frente à casa do deputado Fábio em Jaraguá do Sul.
Disseram mais: que o presidente do PSL no Estado é uma fraude, inconsequente e mentiroso!
REFLEXOS
O desempenho dos políticos eleitos em 2018 na região da AMVALI – Associação dos Município do Vale do Itapocu – refletirá no pleito de 2022.
Nenhum deles (eu disse, nenhum) repetirá a votação recebida na eleição passada e isso passa por dois cenários:
1 – O fraco desempenho na atividade parlamentar (e a pandemia atrapalhou) com muitas promessas e poucas realizações, pouca efetivação.
2 – O eleitor está mais exigente! A onda da renovação não passou e deverá dar o ar da graça de modo ainda mais forte em 2022
O detalhe é que: os Partidos não possuem nomes com densidade eleitoral e sempre continuam deixando para a última hora.
Comentários: