NADA É TRÃO RUIM...
... que não possa piorar!
O marco temporal constante na Constituição Federal de 1988 e derrubado pelo Supremo Tribunal Federal, no mínimo, possui duas declarações de guerra:
Primeira: a interferência entre Poderes.
A incumbência de propor alterações na legislação brasileira, notadamente, a Constituição Federal e como a própria designação define, compete aos “le-gis-la-do-res”.
No entanto, o STF está ignorando o Congresso Nacional e no modo ativado “solenemente”.
Sem votos, os Ministros criam Leis, derrubam Leis, invalidam Leis e assim por diante.
Está declarada a guerra ao Congresso Nacional.
Como até o presente momento, a maioria dos políticos tem se mostrado frouxa, o STF vai invadindo o território.
Segunda: incitam reações de sangue
Ao determinar que “a declaração dos povos originários de que determinado lugar, em passado longínquo, pertenceu aos seus ancestrais, o torna suficiente para requerer posse, com direito a invasões que deverão acontecer aos borbotões, o STF abre caminho para reações violentas dos dois lados.
Os índios – acham que podem invadir.
Os proprietários – com gerações vivendo num mesmo local e num pequeno pedaço de terra – entendem que podem se defender.
Qual será o resultado disso? Sangue.
Obviamente que: as mãos sujas de sangue serão as dos “iluministros” que não estão medindo consequências.
PARA SE TER UMA IDEIA
Municípios inteiros serão afetados e por conseguinte, extintos por absoluta falta de recursos.
Famílias tradicionais e que vivem há décadas no mesmo lugar de onde tiram o seu sustento, também serão afetadas.
As regiões do sul do país (mais fortemente no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, onde predomina os minifúndios) estão em sério risco.
O Governo Federal já pediu ao STF para que não seja obrigado a indenizar terras invadidas pelos índios, pós marco temporal.
Daí surgem as perguntas:
- Os índios farão o que? Invadirão? Buscarão os rastros ancestrais para a reinvindicação?
- E os proprietários ficarão calados? Serão enxotados, após décadas de trabalho e caladinhos? Reagirão?
De quem será a culpa dos acontecimentos?
QUEDA NA PRODUÇÃO
Conseguiram gerar tamanha insegurança jurídica que, a tendência será uma redução significativa na produção agrícola.
Mas o fato não é a diminuição pura e simples, mas sim, as consequências.
Daí voltamos com perguntas óbvias:
- Quando há mais demanda do que oferta, o que acontece?
- Se você respondeu “aumento nos preços”, torna outro questionamento: quem vai pagar?
O agronegócio é o maior setor de exportações do Brasil. Como ficaremos?
Caminhamos para um cenário que dispensa a condição de vidente para prever.
Não é preciso ser um gênio para saber o que vai acontecer!
Nem é preciso consultar as cartas para prever o aumento da fome, miséria, desemprego e demais aditivos.
Pior: será que ninguém está enxergando isso?
Estão todos cegos? Surdos?
Caminhamos celeremente rumo ao penhasco.
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