O BRASIL EM DOIS ATOS
Primeiro:
O Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vetou o vergonhoso “fundão eleitoral” de R$5,7 bilhões de reais.
Jogou a bomba no colo do Congresso Nacional.
São duas saídas:
- Derrubar o veto do Presidente e manter o custo das campanhas eleitorais nas costas dos brasileiros, aguentando as consequências, claro!
- Manter o veto do Presidente e tirar algum proveito político da situação, o que daria muita moral para Bolsonaro, o que não é a intenção de quem fez a proposta para tanto dinheiro dos cofres públicos.
Segundo:
Protocolado o pedido de impeachment do Ministro Alexandre de Moraes no Senado Federal.
Como uma parcela considerável dos políticos “estão com o rabo preso no STF”, a coisa deve ser engavetada – como tem sido hábito.
Tudo isso municia as ruas e acrescenta tempero nas manifestações marcadas para o dia 7 de setembro.
Fica uma situação mais ou menos assim: o governo de um homem só contra os políticos e o ativismo político que pretendem fazer o Brasil andar em marcha à ré.
OUSADIA
Por mais notícias inusitadas que tenhamos publicado, o ser humano ainda é capaz de nos surpreender.
Não é que tentaram furtar um avião no aeródromo em Guaramirim?
Entre os envolvidos estão: dois mexicanos e um boliviano.
Pior: o veículo usado pelo trio possui registro de apropriação indébita.
Parece coisa de cinema, mas não é!
Será que pretendiam usar o aparelho para o transporte de drogas?
JÁ VI ESSE FILME
Muita gente quer que alguém saia na frente e proteste em nome de todos, fale, discuta, tome a dianteira.
Se resolver, ótimo! Todos ganham e num curto espaço de tempo ninguém vai se lembrar.
Caso aconteça algum problema, principalmente, judicial – o paladino ficará sozinho e abandonado.
É o que está acontecendo com o cantor Sergio Reis.
Até colegas artistas, correram do pau.
Falou bobagens, o áudio vazou (não se sabe se havia intenção) e o cantor vai brigar sozinho para se defender judicialmente.
Típico do ser humano: abandonar quando a coisa aperta.
COMIGO JÁ ACONTECEU
Ao longo da minha vida de jornalismo – e lá se vão décadas – experimentei o que é brigar sozinho ou ficar sozinho, após entrar numa contenda.
Salvo raros casos, o pedido para que alguém lhe sirva de testemunha soa como uma bomba e ninguém quer se envolver.
O comum é que a pessoa invente todas as desculpas possíveis.
Tenho minhas convicções e continuo brigando, mas agora sabendo que farei tudo sozinho.
A vida nos ensina!!
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