MUITO PRÓXIMOS
Tendo em vista os últimos acontecimentos em relação ao posicionamento do Judiciário em relação aos grandes traficantes e membros de facções criminosas no Brasil, a realidade que se aproxima é uma só: a Polícia terá que pedir permissão dos próprios bandidos para prendê-los.
Basta o argumento de que “a pobre alma foi constrangida” ou “não havia mandado de busca e apreensão”, pronto: os bandidos estarão livres e quem os prendeu é que responderá por processo de “abuso de autoridade”.
Chegamos a tamanho descalabro que: mesmo confessando a posse de centenas de quilos de drogas ou informando que há dezenas de fuzis num carro, o marginal não poderá ser preso sem a devida documentação do Judiciário.
Em poucos dias, a ordem será “mostrar a papelada” para a “vítima da sociedade”.
ENQUANTO ISSO
O cidadão de bem, o que rala o mês inteiro, o que labuta de sol a sol, o que acorda cedo e pega trânsito ou mais de um ônibus para chegar ao trabalho, sequer pode ter uma arma para defender o que conquistou com o fruto do seu suor.
O bandido por andar fortemente armado (preferencialmente com fuzis), roubar, matar e fim de papo.
Inverteu-se a ordem.
O criminoso está livre, leve e e solto. Enquanto isso, o encarcerado é o pai de família.
A pirâmide está de cabeça para baixo.
NA ONDA
Há um reflexo (ou muitos) no aumento da bancada federal catarinense em Brasília.
Segundo censo do IBGE, o crescimento populacional do Estado já permite mais 4 cadeiras em Brasília.
Sem perder o compasso, o reflexo também ocorrerá na Assembleia Legislativa de Santa Catarina e com igual condição, ou seja, mais 4 deputados estaduais.
Há muito tempo se fala em aumento no número de vereadores em alguns municípios que registraram crescimento populacional e com isso garantiram a ampliação na representatividade legislativa.
É o caso de Jaraguá do Sul!
Não se fala “abertamente”, mas nos corredores o “burburinho” está ganhando volume.
Para não “assustar demais” aos eleitores, o resumo estaria em 4 novas cadeiras.
Assim sendo, o atual legislativo passaria a ter 15 vereadores.
Abre-se um novo leque de possibilidades para candidaturas.
Vale lembrar, os seguintes requisitos:
- Não há coligação para campanha proporcional. Apenas na majoritária.
- Partidos políticos não poderão usar da artimanha do “candidato tapa buraco”, apenas para cumprir o número mínimo exigido por Lei
- É de bom alvitre o início das contas: votos válidos x número de cadeiras.
Mas há uma esperança: mais cadeiras, também significa mais chances.
FAÇAM SUAS APOSTAS 1
O que se fala quando o assunto é eleição/Câmara de Vereadores é o seguinte:
- Quantos conseguirão a reeleição?
- Dos atuais, o voto do eleitor está garantido ou muitos foram só decepção?
- Todos os partidos se animarão em lançar candidatos?
Ampliaremos o número de mulheres com assento no Legislativo?
FACAM SUAS APOSTAS 2
Os partidos lançarão candidatos ao Paço Municipal?
Quais siglas?
Quais as possibilidades de coligações entre o MDB e demais partidos existentes.
Será coligação pura e simples ou haverá exigência de uma vice-prefeitura, por exemplo?
A coligação estará limitada aos cargos existentes e disponíveis?
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