COMO DE COSTUME
Os anos eleitorais revelam algo que venho falando há tempos:
Os “coronéis” dos partidos políticos não permitem o surgimento de novas lideranças e fazem questão que cada espaço seja eliminado.
A comprovação já pode ser vista nas observações de 2022.
São sempre os mesmos candidatos e as velhas raposas que não querem perder o Poder de mando das siglas.
Um aceno aqui, um apontamento acolá, mas que não vingam porque não há esforço dos caciques, muito pelo contrário, puxam a corda contrariamente.
CONSTELAÇÕES OU ESTRELAS
Na falto do político novo, com ideias novas, projetos diferenciados e para não perder a visibilidade, o caminho fica claro: a velharada já toma a dianteira, coloca-se à frente como opção e desestimula aos demais.
É o que estamos constatando: sempre os mesmos!
Não há interesse em mudanças – exatamente porque podem mudar os interesses.
As velhas raposas preferem continuar na condução dos partidos porque manipulam tudo conforme seus interesses.
A constatação pode ser feita entre os nomes que disseram pretender a disputa (em todos os partidos), mas que estão apontando para a desistência.
LEMBRANÇA SELETIVA E INTERESSADA
A grande maioria dos políticos – senão, a totalidade – voltou a se lembrar da imprensa.
Passaram-se três anos e não houve nenhuma manifestação, nenhum ruído de trabalho – seja na Assembleia ou na Câmara dos Deputados.
De repente, a classe descobriu e-mails, WhatsApp e as notícias pipocam.
Falam de importância dos projetos, como votaram, os benefícios que produziram par “o povo” e quanto dignificaram os respectivos mandatos.
Recebo correspondências de quem nunca falei na vida!
Impressionante!
SÓ PARA RECORDAR
Desde o final de outubro de 2021 – citando festas de final de ano, temporada de verão nas praias – alertamos sobre o aumento nos casos de contaminações pelo Coronavírus e consequentemente, o ressurgimento da Covid-19.
Alguns disseram que “era pessimismo demais”.
Não era e muito pelo contrário: sempre foi certeza demais!
Após dois anos de “confinamento”, a impressão que dá é que houve uma espécie de “liberou geral inconsequente”.
Muitos acharam que “estávamos livres do Coronavírus”.
Talvez, a incidência da variante Delta tenha sido muito reduzida, mas era de se esperar outras – como está acontecendo agora.
POR ENQUANTO
As taxas de ocupação de leitos hospitalares estão baixas, porém, o número de pessoas que apresentam sintomas está na estratosfera.
Pior: como pode acontecer, as pessoas apresentam sintomas que julgam ser Covid-19, mas pode ser influenza (gripe) e com isso testam negativo.
De repente, os sintomas não passam e lá vai o sujeito buscar por socorro.
O número de pessoas que procuram os locais destinados aos testes é gigantesco e a falta de paciência tem o mesmo tamanho.
Reclamam da demora da espera, maltratam o pessoal do atendimento e se esquecem que todos estão no mesmo barco.
Lembrando: todos nós somos e estamos suscetíveis de contaminação.
Pobre ser humano!
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