NADA MAIS IMPRESSIONA
A censura nas redes sociais está mudando de nome aqui no Brasil.
São duas vertentes:
A primeira: a plataforma deixa de entregar os conteúdos alegando que “checadores independentes” apontam que a informação é “imprecisa”.
Não se encorajam em dizer que “não é verdadeira” porque se trta da mais pura verdade e a tal “imprecisão” é a verdade que interesses inconfessáveis, pretende.
Daí, a plataforma deixa de entregar o conteúdo revelador.
A segunda: ferir as diretrizes da comunidade.
Trata-se de um argumento “mequetrefe” e que serve para qualquer coisa que “nào agrade aos ocupantes do Poder”.
Argumentam e sem mais explicações ou justificativas.
É a censura velada que ganhou outras denominações e contornos.
Em breve e isso não levará muito tempo, a manifestação só poderá ser feita se for elogiosa.
Ou tomamos uma atitude drástica ou a “vaca irá para o brejo”.
O PIOR DE TUDO
Pior do que a censura é vermos que a grande maioria não está se dando conta disso.
Até comentários são censurados nas redes sociais.
As pessoas estão perdendo a liberdade e não se dão conta disso ou na melhor das hipóteses, sabem, mas praticam a aceitação pura e simples.
Não há reação, não há contestação.
Seguem rumo ao altar onde serão imolados e de modo silencioso.
Quando se derem conta não haverá como retroceder.
FALTA AQUILO ROXO
Matéria do Jornal A Gazeta do Povo do Paraná trouxe a seguinte chamada, ontem:
AGRICULTORES EUROPEUS COLOCAM TRATORES NAS RUAS CONTRA AS POLÍTICAS LOCAIS E CLIMÁTICAS DA UE
Trata-se da reação dos que produzem alimentos contra as políticas impostos pelos governos dos seus países e da União Europeia que incluem medidas econômicas, ambientais e comerciais que, segundo eles, ameaçam a sobrevivência do setor no continente europeu.
Tratores, caminhões e outros equipamentos estão bloqueando estradas, prédios públicos e até fábricas.
A foto em destaque na capa é da manifestação na França.
Recente, a paralização ocorreu em toda a Alemanha.
Aqui no Brasil, a informação é de que “a safra 2023/2024 terá uma redução substancial” por dificuldades e medidas impostas pelo governo.
O resumo da ópera ficará assim: menos ofertas – mais preços.
Haverá substancial aumento nos preços dos alimentos (aliás, já estamos vendo isso nos supermercados, apesar do negacionismo dos idiotas de plantão ou outros que acham que isso é muito bom).
O povo vai pagar (se puder) ou entraremos numa vertente de “regime alimentar forçado”.
Mas voltando ao título anterior: seguem para o altar da imolação e silenciosos.
APOSTAS NAS MESAS
As conversas dos cafés, além dos assuntos triviais e muito deboche, também giram em torno do processo eleitoral de 2024.
Aqui em Jaraguá do Sul, o tema mais entusiasmado é “sobre quem conseguirá a reeleição” dos atuais 11 vereadores (embora não se saiba se algum vai desistir da tentativa).
Tudo vai depender do partido, comunicação e trabalho realizado no mandato.
Na minha participação da prosa no sábado, relembrei (de modo geral):
- As eleições de 2026 estão lincadas de modo intrínseco com o pleito de 2024.
- Teremos duas vagas para o Senado em 2026
- Teremos a disputa pelas vagas na Assembleia Legislativa de Santa Catarina
- Teremos a disputa pelas vagas na Câmara dos Deputados
- O Governador Jorginho Melo (PL) tentará a reeleição, salvo um acidente de percurso. Para isso precisará compor com outros partidos.
- O MDB deverá lançar candidato ao cargo majoritário em 2026.
Junte tudo isso num caldeirão e veremos que não são decisões fáceis e nem solitárias.
Serão reuniões, costuras, projetos e muita água para passar por baixo das pontes de 2024 e 2026.
Assim sendo, o desenho mais provável é que a Câmara de Vereadores jaraguaense tenha renovação de algo em torno de 50%.
Sobre a majoritária?
Deixemos para amanhã.
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