VENDENDO MENTIRAS
Desde o anúncio, a desconfiança pairou sobre o tal “Arcabouço Fiscal”.
Meta demais para empenho de menos!
Resultado? O esperado: o arcabouço está com morte cerebral e já anunciaram sua falência de órgãos, ou seja, morreu!
O governo do presimente “abandonou a meta de superávit de 0,5% e agora, promete mais vez, a tentativa de atingir o déficit zero”.
Não convenceu ninguém e as apostas são de que “não vai conseguir”.
Com isso (a morte anunciada), a economia sofreu mais um baque: aumentos, fuga de investimentos e insegurança em relação ao futuro, o que impede, intimida investimentos.
A nova promessa (que não passa de apenas mais uma mentira) é de quem em 2028, talvez, a situação mude.
Mas é só “talvez”.
Nada vai mudar!
Aliás, vai: piorar!
QUEDA DE BRAÇO OU GUERRA DECLARADA
Depois do Ministro STF Gilmar Mendes afirmar que “o Congresso não pode votar projetos ao bel prazer e que o STF é quem terá a palavra final sobre a PEC da criminalização das drogas”, a votação foi acachapante!
Nove votos contrários nas duas votações.
Seguindo a ritualística prevista, o Projeto agora seguirá para a Câmara dos Deputados, também para cumprir os ritos.
Será aprovado e disso não resta a menor dúvida.
Daí pairam várias perguntas sobre o tema:
- O STF vai intervir?
- Sob qual argumento?
- Vai dizer que a Lei é inconstitucional? Como?
- Vão inventar uma interpretação?
- Irão para o “tudo ou nada”?
ATIVISMO
É público e notório que o ativismo tomou conta.
Está escancarado que “ministros se acham deuses”.
A cada dia fica mais evidente que as questões são políticas.
Assim sendo, o correto é deixar algumas sugestões:
- Se os Ministros se acham “devidamente credenciados e reconhecidos pelo povo”, as eleições de 2026 podem responder dúvidas: candidatem-se!
- Por que Ministros não saem como candidatos? As vagas sobram: Prefeitos, Governadores, Deputados Estaduais, Deputados Federais, Senadores e até Presidente da República.
É a chance de mostrar que são “queridos do povo”.
Duvido que alguém se arrisque.
DIFICULDADES
O Governador Jorginho Melo (PL) terá dificuldades em convencer Policiais Penais em caso de concorrer à reeleição.
A pasta é um “emaranhado de problemas” administrativos.
A falta de efetivo, também pesa nas contas.
As demandas dos tais concursos que não se efetivam? Mais um aditivo.
Já citei em outras oportunidades: juntando o quadro da Secretaria de Administração Prisional, familiares e amigos, passamos de 20 mil cabos eleitorais que trabalharão contra.
É preciso mais ação na regularização da situação no geral.
NÃO GOSTA
Recente e numa audiência em ação por danos morais, uma testemunha que é vereador e foi arrolada pelo réu, afirmou que “não gosta do meu jornalismo”.
Que não tem nada contra mim, mas não gosta das minhas abordagens.
Questionado pelo meu advogado “se tinha conhecimento de algum ilícito envolvendo meu nome”, respondeu que “não”.
Não faço jornalismo para agradar. O nome disso é assessoria de imprensa.
Tenho o direito de “cobrar quem é pago com os impostos que recolho”.
Político não gosta de cobranças e alguns não aceitam que lhes apontem os erros.
Não preciso que gostem!
Quando o jornalista “não fede e nem cheira”, os citados não dão importância.
Se um vereador “não gosta”, o caminho que estou percorrendo está certo.
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