MINISTRO?
Há tempos estamos falando sobre a possibilidade do Senador Jorginho Mello – PL – assumir um Ministério no Governo Bolsonaro.
Conforme previmos, o convite chegou: Ministério do Turismo.
Segundo consta, Jorginho colocou uma condicionante: dinheiro para trabalhar com uma puxada de brasa para o assado de Santa Catarina.
Podem apostar que o Presidente Jair Bolsonaro vai dar “carta branca” para o senador.
Jorginho já é “quase ministro”!
ABERTURA DE CAMPO
O senador Jorginho Mello tem se colocado como possível candidato ao governo do Estado.
Falei em outras oportunidades que “tudo dependeria de pesquisas”, mas aquela verdadeira, feita pelo próprio candidato e com números entregues só para ele.
Não adianta ser conhecido apenas numa região ou que o partido tenha densidade em meia dúzia de municípios.
É preciso mais ou como diria Luiz Henrique da Silveira (in memorian): por toda Santa Catarina.
Vale lembrar que Jorginho deve sua eleição ao senado ao MDB e isso vai pesar na próxima eleição.
Outro detalhe: Jorginho é amigo de Antidio Lunelli, o nome que desponta no MDB para disputar o governo do Estado.
Se Jorginho virar ministro, o PL fecha com Antídio.
Querem apostar?
QUEM ESQUECEU?
O Ministério do Trabalho – criado outra vez – já foi palco de muitos escândalos de corrupção.
Para quem se esqueceu, vamos relembrar um deles:
Era prática comum a cobrança de propina (gorda, diga-se de passagem) para a liberação das chamadas “cartas sindicais”.
Funcionava assim: um grupo resolvia fundar um sindicato (e o Brasil é o país com mais sindicatos do mundo) e fazia a solicitação do Ministério do Trabalho.
Dependendo da categoria e quantidade de possíveis trabalhadores atingidos, a propina era estipulada.
Vale lembrar que em tempos de antão, a contribuição sindical era obrigatória, ou seja, todos “doavam”um dia de salário para os pelegos!
RETROCESSO
Recriar um Ministério para acomodar um apaniguado – como foi o caso de Onix Lorenzoni que saiu da Casa Civil e assumiu o novo posto – é um retrocesso.
Os governos – em todos os níveis – deveriam pensar em diminuir o tamanho da máquina pública.
Mais ainda no caso do Ministério do Trabalho que já foi palco de muitas falcatruas.
Estamos fazendo o caminho inverso do bom senso em nome da governabilidade, dos votos necessários.
Infelizmente é o toma lá – dá cá que prometeram acabar.
SEM VOTOS, SEM GOVERNO
A política brasileira atingiu tal nível de sujeira que as coisas são feitas escancaradamente.
Não há mais pudores em se fazer a troca de favores:
- Você precisa de votos? Então vamos negociar...
É assim que se governa! Caso não aceite o achaque, o ocupante do Poder não consegue estabelecer o governo.
E pensar que essa gente prometeu fazer tudo diferente.
São os mesmos de sempre e fazendo as coisas de sempre!
REINFECÇÃO
Comenta-se nos bastidores - mas sem confirmação oficial – de há suspeita sobre uma possível reinfecção do Governador Carlos Moisés por Covid-19.
A Casa Civil cancelou toda a agenda porque Moisés apresenta um quadro de tosse.
O Governador andou pelo meio-oeste catarinense na semana passada, ou seja, tem mantido contato com muita gente.
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