REFORMA DA PREVIDÊNCIA
A matéria que foi enviada à Assembleia Legislativa de Santa Catarina está entrando em ebulição.
A inclusão de Policiais Militares no pacote promete movimentação da categoria em defesa dos seus interesses. Há informações de bastidores que na semana que vem, a capital do estado será “invadida” pelos contrários que não querem a inclusão no pacote.
Ainda ontem foi aprovado o calendário de tramitação com uma inversão de datas. Primeiro acontecerá a audiência pública no próximo dia 19, depois, o prazo para a apresentação de emendas que será até o dia 22 deste mês.
O assunto promete.
SAÍDA ANTECIPADA
O governador Carlos Moisés que havia marcado sua saída do PSL no dia 17 deste mês – coincidentemente, o número da sigla – resolveu antecipar a data. Segundo consta, o ato será realizado amanhã à tarde, mas o local está sob sigilo absoluto.
Conforme dissemos outras vezes: Moisés vem sendo cozido em banho-maria pela direção do partido no estado.
Vai pular fora porque já se deu conta que não terá mais espaço e de repente, a construção de um novo caminho teria adiamento demasiado.
Segundo consta, o número de prefeitos, vices e vereadores que irão aderir à nova sigla de Moisés – ninguém sabe qual – é considerável.
NÃO ABANDONA A POLÍTICA
Uma outra informação importante é que: apesar de todos os pesares, os desgastes com os processos de impeachment, na Assembleia Legislativa e etc. o governador tomou gosto pela política – o que nunca foi seu forte por conta da carreira militar (é Coronel/PM da reserva remunerada).
Concorrerá a uma vaga no Legislativo, podem apostar.
Como há espaço e Moisés tem seus seguidores – ainda mais se levar lideranças políticas para um novo partido – o caminho será Brasília, ou seja, tentará uma vaga na Câmara dos Deputados.
MOTIVAÇÃO
Moisés gosta muito da ideia de “dar o troco” no PSL e para isso, basta lembrar o seguinte:
- Foi abandonado pelo partido nos processos de impeachment e não houve o menor resquício de movimentação – vindo da direção do PSL – em seu socorro.
- Se viu órfão politicamente – de Santa Catarina à Brasília – enfrentando tudo sozinho.
- Tem a chance de tirar uma vaga do PSL em Brasília – caso dispute a Câmara Federal (e tem grandes chances de eleição – quer gostem ou não).
- Acham que ele vai perder a oportunidade?
INTERNAMENTE
De agora em diante, as brigas internas nos partidos políticos serão muito comuns: ciúmes por espaços e possíveis candidaturas.
Isso ocorre nas questões majoritárias e proporcionais! Todo mundo acha que “tem direito” e elencam os seus motivos.
Cada diretório municipal terá seus melindres e isso passa também pelo diretório estadual que precisará fazer o papel de apaziguador. Isso quando não estiver sob pressão de disputas semelhantes.
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