DECIDIDAMENTE
A política no mundo tem suas peculiaridades, mas no Brasil, a coisa não é para amadores.
A troca da Presidência da Caixa Econômica Federal é uma “demonstração inequívoca” de que o famoso e famigerado, toma lá – dá cá – jamais será extirpado do nosso meio.
De fato, a barganha sempre existiu.
No entanto, o que era feito muito secretamente em tempos idos, acabou.
A coisa está escancarada!
A situação ficou mais ou menos assim:
- O partido apoia o governo se for recompensado com cargos importantes.
Nem vamos falar da cooptação, através das famosas “emendas parlamentares”.
Brasília virou um prostíbulo e cada um tem seu preço.
PIOR
Como o exemplo “vem de cima”, a praga se espalha pelo país afora.
Em todos os cantos do Brasil, a acusação é a mesma: o governante está “comprando” apoios.
Parece uma doença infecciosa!
Se comparado, o caso é pior do que a contaminação por vírus (que apresenta um tempo, a possibilidade de criar resistência própria).
Na política, o verbo “cooptar” não possui medicamento capaz de combater.
Alguém poderia dizer:
- Ah! Mas a saída está na conscientização do eleitor...
Ledo engano! O eleitor é o hospedeiro e espalha a contaminação para os demais.
ELEIÇÕES 2024
Partidos e pretendentes devem iniciar o preparo com antecedência.
Quem tem a intenção de disputar o pleito eleitoral do ano que vem, no mínimo, precisa ter uma ferramenta indispensável e bem planejada: internet.
O eleitor sabe identificar o oportunista, aquele que chega de última hora e que sentar na janela, jogar com a camisa 10.
O mundo digital fará (de novo) uma grande diferença, mas é preciso saber usá-lo.
A situação é muito simplória: o conteúdo passa credibilidade ou derruba o autor (ainda que compartilhe).
Credibilidade se constrói!
Não surge como um “achado” ou como se alguém pudesse dizer:
- Vá na loja tal e compre pacotes e mais pacotes de credibilidade.
Muitos estão pensando isso.
Pior: alguns acham que por conta de várias publicações cheias de ataques, impropérios e destilando raiva, a credibilidade está garantida.
Vá sonhando!
OUTRO PASSO IMPORTANTE
Criar um grupo de trabalho comprometido com os objetivos se torna condição imprescindível.
Distribuição de funções e avaliações.
Mas aí vem um probleminha (que pode ser um problemão):
- Onde encontrar as pessoas certas para o trabalho necessário?
Profissionais qualificados, pessoas responsáveis, conhecimento de causa – são produtos raros no mercado.
O básico qualquer pessoa pode fazer, desde que orientada.
A identificação, a identidade do conteúdo, a leitura de cada momento – são qualidades para poucos.
Não vamos falar de preguiça porque seria estender o alcance em demasia.
TEIMOSIA CUSTA CARO
Alguns políticos (ou pessoas que acham que são) insistem na teimosia.
Sabem que não estão atingindo os objetivos, mas persistem no erro.
Complicando ainda mais a situação, cercam-se dos famosos distribuidores dos “tapinhas nas costas”.
Os falsos elogios são complicadores políticos.
Sempre alertei:
- Prefira quem lhe aponte os erros aos aduladores.
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