O POSTE MIJANDO CACHORRO
Sempre achei que Sergio Moro - foto principal - deveria ter continuado sendo juiz e que sua volúpia, vaidade e aspirações fora de propósito, o levaram para uma derrota fragorosa – politicamente falando.
No entanto, o meu consciente também diz que “toda pessoa deve ter aspirações, sonhos, projetos”, porém, saber conduzi-los é requisito primordial.
Reconheço que na condição de Magistrado – e em nenhum momento sob a suspeição inventada pelo Supremo Tribunal Federal – Sergio Moro deu uma grande contribuição para o Brasil, assim como toda força-tarefa da Lava Jato.
Para se chegar em tal conclusão – sem muito esforço – basta ver o montante de recursos roubados e que foram devolvidos aos cofres públicos.
Integrante do terceiro escalão da Petrobrás – gerente – devolveu 150 milhões de dólares.
A Lava-Jato identificou e qualificou a ORCRIM existente no Poder do Governo Federal.
MORO É RÉU
Aqui vem a conversa de poste mijando no cachorro!
O PT que é a ORCRIM identificada pela Lava-Jato, através de um grupo de ativistas, teve o desplante de acionar a Justiça com a alegação de “prejuízos à Petrobras”.
Trata-se de algo que soa mais ou menos assim:
“Combater a corrupção é prejudicial ao Brasil”.
Mas só poderia ser algo vindo de uma organização criminosa.
Além de pretender voltar à cena do crime, os imorais querem defender as práticas como lícitas!
POLÍTICA EM SANTA CATARINA
Definidas as candidaturas majoritárias em cada partido, a missão que virá pela frente não é menos árdua: escolher um vice.
Será na composição, nas coligações que tal nome nascerá.
Fácil? Muito pelo contrário: dificílimo!!
O candidato ao cargo de vice precisa ser agregador de votos e de regiões estaduais.
Pessoa com trânsito e conhecimento.
Mais: reconhecido como bom político – porque de tranqueiras, aproveitadores, mentirosos e desonestos, a população já está cheia.
O DESESPERO
Aquela máxima de que “o sujeito está atirando para todos os lados” – conforme os últimos movimentos – se encaixa feito uma luva.
Por exemplo:
Moisés teria convidado o ex-prefeito de Joinville Udo Döhler para ser seu vice.
Achou que mexeria com a vaidade de Döhler e que este – sem pensar – pressionaria o MDB.
Deu com os burros n’água! Udo recusou e ainda disse que seu candidato é Antídio Lunelli – também do MDB.
Há tempos Moisés pede para se aliar aos emedebistas, mas os clamores não surtem efeitos.
Alguns deputados permanecem com Moisés, porém, de olho no caixa do Estado.
A partir do momento em que a Lei Eleitoral barrar convênios e assemelhados, o amor também deverá esfriar.
NÃO ABRE MÃO
Entrevistei Antidio Lunelli - MDB - na última terça-feira e claro, perguntei sobre composições.
Ele me respondeu:
- Sou candidato ao governo de Santa Catarina! Fora disso – qualquer outra disputa não me interessa.
Assim sendo e conhecendo Antídio como conheço, os que estão “jogando verde para colher maduro e os que plantam outras possibilidades”, tirem o cavalinho da chuva.
Avisem aos que pedem a “fabricação de fatos” que não está dando certo.
SEMPRE DIGO
Nos dias atuais, as pesquisas precisam de um olhar desconfiado: de quem contrata e de quem as interpreta.
Vejam o que está acontecendo nos grandes centros e com os números encomendados para o cargo de Presidente da República.
Além de não refletir o que se vê nas ruas, a credibilidade dos institutos já foi para o buraco.
Alguma coisa está errada e isso está na cara.
Tanto é verdade que os eleitores não acreditam.
Certamente, os que pagam tais pesquisas, também não.
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